Aulas de matematica... NAAAAAA

reparem bem o que aconteceu na minha aula de matemática.
a minha veia camoniana veio ao de cima:

segundos,
são segundos
presos entre palavras
fechados entre submundos

segundos,
são segundos
aqueles em que te aguardo
neste abismos profundos

o tempo controla,
molda as tuas decisões
cria conquistas
vai contra todas as multidões

confesso alento
segundos espero
por um sentimento
sabendo que és tudo o que quero

segundos,

são segundos

presos entre palavras

fechados entre submundos

segundos,

são segundos

aqueles em que te aguardo

neste abismos profundos

num boomerang

voam contrários pensamentos

juras de sangue

que não encontram os seus segmentos

que tal? 

a matemática sempre foi o meu forte! 

mas ainda não acabou...

a seguir ao intervalo surgiu outro poema, e este sim, será um verdadeiro marco na poesia, não tenham dúvidas!

Na quinta estão os legumes

na alface está uma larva

nesta terra de costumes

eu sou a única que não tem cara de parva!

Minhas rimas podes ler

as faço com muito prazer

fico radiante de alguém as ver

tão radiante como quando vou... (podem escolher a palavra :P)

Estou na aula de matemática

algoritmos are true

diz o prof. que é um chato

e só quer levar no... (fundo a turma a bom porto! não encontrei foi uma maneira de rimar!)

Camões tu põe-te a pau

cheguei eu para arrasar

atira os Lusíadas da nau

e lê a Inês a rimar!

Isto de ser poeta

dá um trabalho do caraças

é só tirar rimas da cueca

para sacar umas larachas

A aula está a acabar

mas o meu talento não tem fim

tenho mais rimas para vomitar

mas por agora guardo-as para mim!

ando perdida...

mas ao menos foi uma aula produtiva!